terça-feira, 27 de abril de 2010

Anvisa regulamenta categoria de alimentos para atletas

De acordo com recomendação da Agência, apenas atletas que praticam exercício físico de alta intensidade, com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso, devem consumir esse tipo de alimento 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresenta, nesta terça-feira (27), nova regulamentação de alimentos para atletas. De acordo com recomendação da Agência, apenas atletas que praticam exercício físico de alta intensidade, com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso, devem consumir esse tipo de alimento.
Já para suprir as necessidades nutricionais de quem pratica atividades físicas como forma de lazer, estética ou promoção da saúde, uma dieta saudável e balanceada é suficiente. Participam da entrevista coletiva a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito, e a gerente de Alimentos da Agência, Denise Resende.
A regulamentação de alimentos para atletas ficou em Consulta Pública por 90 dias e passou por duas reuniões técnicas de discussão sobre o tema.

Autor: Ascom
Fonte: ANVISA

Se alguém mais se interessar por alimentação, no site da ANVISA tem muitas informações sobre isso.
Eu destaco esses três livros que podem ser baixados no site.

Vendendo Saúde – A História da Propaganda de Medicamentos no Brasil

Uma viagem literária que narra como a propaganda de medicamentos, a partir do século XIX, determinou os  hábitos brasileiros de consumo desses produtos até os dias de hoje. O livro mostra como e por que o Brasil alcançou a posição de figurar entre os dez maiores mercados de produtos farmacêuticos. Tudo contado de forma envolvente, de modo a levar o leitor da primeira à última página do livro, sem que se dê conta do tempo.



Seis (6) coisas pra você saber antes de se medicar

Folder com dicas e orientações pontuais sobre medicamentos, embalagens, intoxicações e sobre propaganda de medicamentos. Além de dicas, o folder também apresenta telefones úteis para a comunidade.



Alimentação Saudável: Fique Esperto

Colorida e didática, a cartilha traz para a linguagem infantil conceitos complexos da alimentação, como a definição sobre o que é nutriente e gordura trans. O jovem leitor também entende o porquê de a propaganda de alimentos ser uma preocupação da Saúde Pública.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pesquisa mostra conexão entre respiração e pressão arterial

Pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão recebeu dois prêmios internacionais 


Interação entre respiração e coração
Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão revelou a interação entre a respiração e a função cardiovascular, mostrando como mecanismos relacionados ao controle da respiração podem também influenciar significativamente os níveis da pressão arterial.
"Nosso trabalho aponta que mecanismos relacionados com o controle da respiração podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão arterial", disse Daniel Breseghello Zoccal, autor da pesquisa. O trabalho de doutorado foi orientado pelo professor Benedito Honório Machado.
Falta de absorção de oxigênio
Zoccal analisou as alterações cardiovasculares e respiratórias em ratos submetidos à hipóxia crônica intermitente durante dez dias, condição que consiste em reduções transitórias na fração de oxigênio inspirado, intercalados por períodos de respiração normal.
"Utilizando um sistema automático de válvulas, o oxigênio do ar inspirado foi reduzido para níveis próximos a 6% por meio da injeção de nitrogênio dentro de câmaras especializadas. Após 30 segundos nesse nível, o oxigênio foi injetado dentro das câmaras para restabelecer os níveis de oxigênio do ar inspirado próximos ao valor normal, que é de 21%", explicou.
Os resultados indicaram que ratos submetidos a essa situação apresentaram um aumento da pressão arterial, possivelmente decorrente de uma maior interação entre a atividade respiratória e o sistema cardiovascular após a hipóxia crônica intermitente.
Apneia do sono
"A condição de hipóxia crônica intermitente pode ser observada em algumas condições fisiopatológicas, como na apneia obstrutiva do sono. Contudo, é preciso ressaltar que não simulamos o que ocorre na clínica", ressaltou.
Segundo o farmacêutico, nos ratos foi mimetizada somente a situação da hipóxia intermitente. "Nos pacientes com apneia do sono, além da hipóxia intermitente, são observadas outras condições que também podem contribuir para o aparecimento de disfunções cardiovasculares e respiratórias, como alterações metabólicas, obesidade e estresse", disse.
Hipóxia crônica
Uma das principais conclusões do estudo, segundo Zoccal, é que a hipóxia crônica intermitente promove alterações na atividade respiratória, as quais, por sua vez, influenciam os níveis da atividade simpática, um dos principais fatores que determinam os níveis de pressão arterial por meio do controle da resistência vascular.
"Notamos que um dos fatores que contribuem para o aumento dessa atividade simpática são alterações nos mecanismos neurais que controlam a respiração. Existe ali uma interação muito forte no modelo que estudamos", disse.
De acordo com o pesquisador, um dos fatores limitantes do estudo foi encontrar um modelo experimental adequado. "Muitos estudos descritos na literatura trabalharam com o animal anestesiado, mas sabemos que a anestesia interfere nos resultados. Dessa forma, trabalhamos com o animal não anestesiado e com preparações in situ, modelos livres dos efeitos depressores da anestesia", disse.
Resposta ao tratamento
Apesar disso, Zoccal ressalta que os resultados não devem ser encarados apenas como restritos ao modelo experimental, uma vez que a hipertensão é um problema multifatorial. O que chama a atenção, segundo ele, é que existem casos nos quais os pacientes não respondem a tratamentos convencionais.
"Estudos realizados com outros modelos animais de hipertensão arterial apresentam resultados semelhantes aos nossos. Dessa forma, acreditamos que essa interação - respiração e função cardiovascular - possa também contribuir para casos de hipertensão que não respondem aos tratamentos existentes", disse.
Prêmios internacionais
A pesquisa de Daniel Zoccal recebeu dois prêmios internacionais.
Neste mês, ele viajará para os Estados Unidos para receber o The Michael J. Brody Young Investigator Award, concedido pela American Physiological Society e pela Merck, em reconhecimento a jovens pesquisadores.
Em julho, ele seguirá para Manchester, na Inglaterra, onde será agraciado com outro prêmio, concedido pela revista Experimental Physiology, editada pela The Physiological Society. Um artigo publicado na revista em 2009 junto com outros pesquisadores foi um dos que mais geraram downloads no ano.

Contribuição do Sensei Omar Rösler
Autor: Alex Sander Alcântara
Fonte: Agência Fapesp

Exercício para prevenir o ganho de peso

Qual a quantidade de exercício para prevenir o ganho de peso?

Estudo publicado na edição de 24 de marco do The Journal of the American Medical Association

Perder peso é difícil, e manter o peso pode ser ainda mais duro. Assim, pesquisadores de Harvard decidiram determinar exatamente a quantidade de atividade física necessária para mulheres de meia-idade evitarem o ganho de peso à medida que elas envelhecem.

Os pesquisadores descobriram que uma hora de atividade moderada por dia – incluindo atividades recreativas, como caminhada rápida, pedalar por lazer, dança de salão e brincar com as crianças – evitava que as mulheres de peso normal ganhassem mais de 2,26kg ao longo de um período de 3 anos. Metade dessa quantidade em atividades vigorosas, como corrida, jogging ou pedalar rápido, também tem o mesmo efeito.

No entanto, as mulheres que fizeram a mesma quantidade de exercício, mas que eram mais pesadas no começo, não puderam evitar o ganho de peso. Nem as mulheres de peso normal que fizeram menos que sete horas semanais de atividade moderada, segundo o estudo, publicado na edição de 24 de marco do The Journal of the American Medical Association.

O ganho médio de peso ao longo do estudo de 15 anos, que acompanhou 34.079 mulheres saudáveis com uma média de 54 anos no início da pesquisa, foi de pouco mais de 2,26kg. Os pesquisadores não levaram em consideração a alimentação.

“É tão difícil perder peso e manter, então, independente do seu peso, você deve tentar mantê-lo – isso é uma vitória”, disse o principal autor do estudo, Dr. I-Min Lee, professor associado de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública de Harvard.

Autor: Roni Caryn Rabin
Fonte: Uol Ciência e saúde

Treino no Feriado 21 de Abril

DOJO CENTRAL.

Haverá treino no Feriado de 21/04, às 09:30 com Leonel Radde Sensei.

O treino será aberto à todas as graduações.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A caminhada no combate às dores em músculos e ossos

Ortopedista conta como a caminhada combate as dores em músculos e ossos


A atividade física ajuda a combater dores nos músculos e nos ossos? É possível, com exercícios, reduzir dores nas costas, no joelho, na cabeça, nas pernas e outras tantas que nos incomodam no dia a dia? Para começar, é certo que as atividades físicas são fundamentais para que o corpo não enferruje. Costumo dizer isto para pessoas de qualquer idade, porque já é passado o tempo em que somente idosos ficavam parados. Hoje, é comum ouvir de jovens e mesmo crianças queixas de dores por causa de má postura ou por movimentos repetitivos, por exemplo.

Um segundo ponto importante está em manter bons hábitos durante toda a vida para garantir um sistema musculoesquelético saudável e forte para sustentar o organismo. Se a dor se apresenta porém, certamente os exercícios físicos têm sido utilizados com sucesso na reabilitação ou como um componente de controle. Em muitos casos, recomendo a caminhada como exercício físico para meus pacientes. É uma maneira natural de movimentar o corpo, praticando uma atividade física de baixo impacto, que pode ser adotada pela grande maioria das pessoas.

São mais de 300 doenças reconhecidas pela ciência, que afetam ossos e músculos. Dores nas costas, nos joelho, no pescoço, na cabeça, nos braços ou nas pernas; fibromialgia, osteoporose, lombalgia, osteoartrite e outras questões de saúde têm a intensidade da dor reduzida quando o tratamento envolve a prática de exercícios físicos. A diminuição da dor induzida pela atividade física pode ocorrer já nas primeiras sessões, quando os movimentos são criteriosamente receitados por médicos e acompanhados por fisioterapeutas ou por profissionais de educação competentes. A melhora já pode ser percebida apenas por não deixar músculos e ossos parados, mesmo que por pouco tempo. Os exercícios aeróbicos, como é o caso da caminhada, podem ser realizados com intensidade moderada no início da prática, para não causarem impacto no paciente com dor.

Ainda não são conhecidos o tempo e a duração ideal de exercícios físicos para a maior parte das condições de dor musculoesquelética. Então, é a prática com cautela e a tolerância do paciente que vão determinar a duração e a intensidade de cada sessão. Uma coisa é certa: há pessoas que se adaptam rapidamente a exercícios e melhoram significativamente após uma curta sessão. Noto isto com os frequentadores do Projeto Cidadania – Caminhadas com Segurança, evento organizado pelo Instituto Ortopedia & Saúde, ONG que presido e é responsável pela promoção de uma caminhada monitorada por médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física. Uma vez por mês, acompanho a caminhada de cerca de 30 minutos e o que ouço dos participantes é que chegam ao Parque Trianon com dor e saem sem dor. A ideia de organizar um evento que promovesse a atividade física surgiu em 2005, justamente ao perceber que as dores osteomusculares, às vezes, são negligenciadas pelos pacientes e mesmo por alguns profissionais, por sua complexidade de entendimento e entraves na investigação. A pessoa pode ter hérnia de disco e a dor mais forte estar nas pernas, o que a leva a pensar que o problema não está na coluna. Então, vai ao cardiovascular e não entende porque ele pede para ir ao ortopedista. E a demora no tratamento tende a agravar o quadro. Problemas de simples correção podem se tornar dores crônicas.

Mas, por que fazer atividade física ajuda a combater a dor musculoesquelética? Movimentos aumentam os níveis plasmáticos de endorfinas, com isso a percepção da dor diminue. Além disso, alongamento e relaxamento da musculatura aliviam a tensão no local e a dor desaparece. Por outro lado, mexer-se ajuda a fortalecer os músculos para que trabalhem melhor na sustentação dos ossos; os movimentos, por sua vez, costumam melhorar o funcionamento das articulações e chegam a aumentar a lubrificação nas cartilagens, aliviando dores nos ossos.

Quando alguém diz: “Doutor, mas dói quando eu me mexo”, o médico precisa avaliar, compreender e agir, recomenda a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed), que durante este ano está se dedicando à divulgação das dores musculoesqueléticas. A iniciativa está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que definiu os anos 2000 a 2010 como a Década dos Ossos e das Articulações, com quatro importantes pilares a serem tratados (doenças crônicas das articulações, osteoporose, dor na coluna vertebral e traumas). Em caso de dor, o médico pode recomendar um programa de exercícios supervisionados, como uma terapia para eliminar o sofrimento. Melhor ainda que praticar atividade física como uma terapia é praticar para ser saudável e manter as funcionalidades do corpo humano e do aparelho locomotor. Infelizmente, não me surpreende a informação de que 13,5% dos brasileiros se queixam de dores na coluna, divulgada recentemente no Suplemento de Saúde da Pnad 2008 (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios). O mesmo levantamento traz um dado assustador: apenas 10% da população pratica atividade física de lazer, que é a recomendada pela OMS. A própria OMS recomenda que a atividade física deva ser regular, pelo menos trinta minutos, cinco vezes por semana. A pessoa que se exercita fica menos propensa a desenvolver diabetes, hipertensão e doenças tireoidianas, além de todos os problemas musculoesqueléticos.

Autor: Dr. Fabio Ravaglia

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Exercícios combatem a depressão

Especialistas recomendam exercícios para combater a depressão

De acordo com pesquisadores das universidades de Boston e Metodista do Sul, os tratamentos tradicionais - incluindo terapia cognitiva comportamental e medicamentos antidepressivos - não são acessíveis ou eficazes para todos os pacientes

A atividade física pode ser um dos melhores remédios contra depressão e ansiedade, e, por isso, deve ser mais frequentemente prescrita para pacientes que sofrem dessas condições, segundo especialistas da Associação de Transtornos de Ansiedade da América. Avaliando resultados de diversos estudos sobre o assunto, os pesquisadores concluíram que “os exercícios têm se mostrado tendo benefícios tremendos para a saúde mental” e “quanto mais terapeutas são treinados na terapia com exercícios, melhores os pacientes ficarão”.

De acordo com pesquisadores das universidades de Boston e Metodista do Sul, os tratamentos tradicionais - incluindo terapia cognitiva comportamental e medicamentos antidepressivos - não são acessíveis ou eficazes para todos os pacientes. “Os exercícios podem preencher a lacuna para pessoas que não podem receber as terapias tradicionais, por causa do custo, falta de acesso, ou porque não querem devido ao estigma social associado a esses tratamentos”, destacou o pesquisador Jasper Smits. “Além disso, os exercícios podem suplementar os tratamentos tradicionais, ajudando os pacientes a se tornarem mais focados e empenhados”, completou.

Eles destacam que pessoas que se exercitam relatam menos sintomas de ansiedade e depressão e menores níveis de raiva e estresse, além de mais energia e melhor humor. Segundo eles, seus efeitos podem ser os mesmos de alguns antidepressivos, agindo em neurotransmissores específicos no cérebro. Por isso, após consultar um médico, esses pacientes devem ser encorajados a se engajarem em 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas ou 75 minutos de atividades vigorosas.

Autor: Leandro Perché
Fonte: Boa Saúde

quarta-feira, 7 de abril de 2010

EXAMES

Instituto Sul-Brasileiro de Aikido convida:

Sábado 10/04/2010
09:00 h - Aula Infantil
10:00 h - Yudanshakai
14:00 h - Koshukai
16:00 h - Exame Geral

Local: Dojo Central
(Rua João Guimarães, 171)

Convocados do Dojo da PUC-ICJ para prestar exame:
1º kyu: Marco Ojima e Bruno Kaiser
4º kyu: Wagner Medeiros

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoa

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pessach, cujo significado é passagem. E páscoa é muito importante para os cristãos pois celebra a ressurreição de Cristo.
A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa abaixo) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário.

A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa e http://pt.wikipedia.org/wiki/Sexta-Feira_Santa

Páscoa Saudável

Por que optar pelo bacalhau e pelo chocolate meio-amargo?

Para a nutricionista Elaine Rocha, é fundamental iniciar a refeição com um prato de salada verde e legumes cozidos. Para temperar utilizar um mix de óleos (clique aqui) evitando os temperos prontos por possuírem um alto valor calórico e uma concentração significante de gordura. Seguindo a tradição do peixe na Sexta-Feira Santa, o bacalhau é bem-vindo por todo o seu potencial nutritivo.
Rico em vitamina B1, vitamina D, sódio, magnésio, proteínas e ácido graxo ômega-3 e ômega-6 que são grandes aliados na prevenção de doenças cardiovasculares e é um prato muito saudável. Lembrando que a quantidade de carboidratos das guarnições como o arroz e as batatas deve estar em equilíbrio.

Além do bacalhau, outros peixes que podem deixar o cardápio muito mais saudável são: salmão, pescada, atum e linguado. As carnes vermelhas magras como filé mignon, lagarto, coxão-mole e patinho, e carnes brancas como peito de frango sem a pele, também são ótimas opções para o Sábado de Aleluia. Para o acompanhamento é indicado evitar as massas com molhos ricos em gorduras, como quatro queijos e molho branco. Dê preferência para as massas com molho de tomate caseiro.

Na hora da sobremesa opte por frutas in natura ou doces de frutas, que além de serem menos calóricos são nutritivos e ricos em fibras. Porém, se a vontade de comer chocolate for irresistível, prefira os ovos de páscoa na versão meio amargo ou com uma maior concentração de cacau, já que os outros tipos de chocolates como ao leite, branco, trufado, entre outros, são preparados com muito açúcar e gorduras e quando consumidos em excesso podem trazer prejuízos à saúde.

Segundo a nutricionista, muitos desses produtos possuem recheios ricos em gorduras trans que podem elevar os teores do colesterol (LDL Colesterol), e reduzir os níveis de colesterol bom (HDL Colesterol) no sangue. Se consumidos em excesso, os chocolates podem trazer problemas futuros como o aumento do peso e das taxas de colesterol e triglicérides no organismo.

Receita: mix de óleos

1 colher (sobremesa) óleo de linhaça
1 colher (sobremesa) azeita extra-virgem
1 ramo de alecrim ou manjericão
1 colher (café) de orégano

Fonte: Elaine Rocha de Pádua (CRN 22094) - nutricionista, pós-graduada em nutrição nas doenças crônico degenerativas do Hospital Israelita Albert Einstein.

Autor: Vya Estelar
Fonte: Elaine Rocha