quinta-feira, 13 de setembro de 2007

MEDITAÇÃO

MEDITAÇÃO
Jomar Morais

Jomar Morais nasceu em Recife, Pernambuco, em 1953.Trabalhou em vários jornais e revistas, entre os quais Folha de São Paulo, O Estado de São. Paulo, Jornal do Brasil, Veja, Exame e Superinteressante.Atualmente é editor especial da Editora Abril (unidade de tecnologia e turismo). Estudioso das tradições sapienciais do oriente e do ocidente, pesquisa e pratica meditação regularmente.

PARAR, RESPIRAR, AGRADECER
Para meditar você precisa estar pronto. Isto é, precisa estar no momento certo de sua vida, aquele em que se encontra preparado para ouvir sua voz, seu coração, sua respiração. Coisas simples. Parar e respirar.Só você, pela decisão de experimentar e pela persistência em prosseguir, será capaz de dizer o que melhor combina com o seu perfil.

AQUI E AGORA
A maioria das pessoas nunca está por inteiro onde estão os seus corpos. Pensando bem, essa é a própria rotina de nossa mente, sempre pronta a sair do rumo cada vez que tentamos direcioná-la para o que está acontecendo.
Essa mente desatenta sustenta as ilusões que nos impedem de enxergar a vida como ela é e, sobretudo, turva a percepção de nós mesmos, obscurecendo a visão de nossa essência mais pura. Nessa essência, o verdadeiro ser, repousa a consciência serena, fonte de paz e alegria. Mas a mente tumultuosa cria um falso eu, prisioneiro do medo, que gera e perpetua o sofrimento. A poderosa mente humana, dinâmica e impetuosa, é também plástica e disciplinável. Logo, pode ser purificada e transformada, se abordada corretamente.
Meditar é aquietar a mente, esvaziando-a do redemoinho de pensamentos que nos distraem sem tirá-la do estado de alerta.

O LUGAR DA MENTE
"Quem sou eu?" Mergulhando em nosso mundo interior, sempre acabamos constatando que somos, na essência, algo bem maior que o nosso corpo e a nossa identidade pessoal.
Tomemos emprestada a técnica de auto-indagação de Maharshi para uma investigação sobre a natureza da mente:
  1. Pare, respire profunda e suavemente e dirija a atenção para dentro de você.
  2. Procure observar seus pensamentos. Não os julgue nem os retenha. Apenas os contemple em sua seqüência ininterrupta.
  3. Depois de algum tempo, questione: quem está observando? Percebeu? Se você pode "ver" os pensamentos se sucedendo em sua mente, então existe algo por trás deles. Existe algo que os observa. Você é o observador. A mente, o objeto observado.

"Você não é a sua mente". A mente subsiste na consciência, mas esta prescinde da mente e do pensamento para existir.
A mente é um aspecto operativo da consciência, amplo e poderoso, a própria função construtora da realidade do aparato mental. As estruturas cognitivas se refletem no mundo concreto a tal ponto que, ao olharmos para um objeto, não é o objeto em si o que vemos, mas a nossa própria mente. Considere, por exemplo, uma cadeira convencional, de madeira. Observe-a. Certamente, você a reconhecerá em seu conjunto e a chamará de cadeira, pois neste momento você é um observador que vê o conjunto, a cadeira. Mas você pode transformar essa percepção internamente e enxergar ali apenas madeira, se estiver procurando madeira. Por que você pode ver apenas madeira onde antes via cadeira? Porque sua mente mudou, você mudou. E quando você muda, o objeto muda. Imagine que, ao vê-la, você disse: "Que linda cadeira. Gostei dela". Agindo assim, teria direcionado ao objeto impulsos atrelados a emoções, forjando um tipo de causalidade responsiva - ou seja, algo que, ao surgir, nos impulsiona para outra coisa - que é uma forma de prisão da mente.

O objetivo da meditação é superar esse programa, libertando a mente do condicionamento, da escravidão ao processo cármico e impulsivo.

A FORÇA DA MOTIVAÇÃO
Por que queremos meditar? Por que desejamos disciplinar e ampliar a mente? É importante que encontremos a resposta certa para a pergunta.
Se optarmos pela motivação adequada, antes mesmo de nos sentarmos, impulsionaremos a mente para o lugar onde a clareza está. Então, tudo ficará mais fácil. Com a motivação, criaremos o ambiente onde a mente se colocará, seguida pela energia e pelo corpo.
O essencial é saber ver. Saber ver
Sem estar a pensar. Saber ver quando
se vê, e nem pensar quando
Se vê, nem ver quando se pensa.
Fernando Pessoa

A MENTE MEDITATIVA
A QUEBRA DOS GRILHÕES INTERNOS
Apreender o sentido da meditação (ou do zen) exige mais o esforço de esvaziar a mente do que enchê-la com conceitos e definições. Compreende-se o que é meditar, sobretudo meditando. Mas o aprendizado da arte meditativa precisa levar em conta, como estágio inicial, um trabalho de desconstrução. É preciso despojar a mente de conceitos e preconceitos originados em condicionamentos e fixações, a fim de torná-la apta a ver a paisagem sem nódoas e a ouvir a harmonia dos sons sem ruídos. A mente meditativa está mais próxima da mente da criança, sempre interessada em observar e fazer descobertas, do que da mente do erudito, que para tudo tem uma resposta pronta. É a mente do principiante, buscadora e cheia de possibilidades, em que não há obstáculos erigidos sobre pré-conceitos.

ALÉM DAS POLARIDADES
Como interromper essa avalanche cármica, liberando a mente para a ação tranqüila? A liberdade será alcançada pela observação do próprio processo de prisão da mente, o que inclui a auto-observação da vontade e da imaginação. Trata-se de um trabalho que requer esforço redobrado no início. Mas basta isso para quebrar o circuito monopolizado pelas alternativas polares, do tipo "Devo continuar com essas idéias porque..." e "Não devo continuar com essas idéias porque..." Esvaziando-nos de desejos e contentando-nos em examinar como os pensamentos operam, sem nos apegarmos a eles ou rejeitá-los, cortamos a retroalimentação do processo, e o condicionamento morre por asfixia. A liberdade de criar e optar é, então, restabelecida.
O fato é que os pensamentos não são apegados a nós. Estão sempre fluindo, surgem e desaparecem. Nós é que tentamos retê-los ou rejeitá-los. Cada vez que isso acontece, aprisionamo-nos a eles, travando uma luta inglória e dispensável que apenas impede o surgimento da idéia criativa.

CRIATIVIDADE INTERNA
Parar, ampliando o hiato entre a percepção e o pensamento, é o modo de romper o automatismo dos registros da memória, a fim de que se possa ver além das alternativas polarizadas.
Como qualquer um de nós pode comprovar, ter poucos desejos e encontrar satisfação nas coisas simples é um caminho de paz e serenidade que acrescenta á vida uma profunda liberdade: eis um dos maiores atributos da mente meditativa.

A PRÁTICA DA MEDITAÇÃO
O CAMINHO E A CAMINHADA
Eis a questão: como é possível esvaziar a mente, focar no presente... enfim, meditar? A experiência milenar dos iogues e monges nos legou muitos ensinamentos nesse sentido. O resto descobrimos ao longo da prática. Nenhum exercício em particular será bom para todos. Importa que cada pessoa avalie se uma prática específica lhe é ou não apropriada. Feita a escolha, porém, é recomendável persistir no exercício escolhido, a fim de se aperfeiçoar na execução de seus procedimentos.
A meditação é uma investigação interior em que o meditador é ele próprio cientista, cobaia e laboratório. Qualquer que seja o tipo de prática escolhido, alguns elementos básicos não podem ser ignorados.

CONCENTRAÇÃO E PERCEPÇÃO
As diversas modalidades meditativas estão agrupadas em duas categorias: meditação por concentração e meditação por percepção. Ambas nos levam a focar no presente e a romper a identificação com o ego, mediante a constatação de como os hábitos manipulam nossa vontade. Diferenciam-se, porém, quanto ao modo de usar a atenção e à intensidade do esforço empregado pelo meditador.
Quando mantemos a atenção sem julgamentos na respiração, em um mantra (um som com ou sem significado) ou em algum objeto específico (visualização), estamos meditando pela via da concentração. Nesse caso, permanecemos atentos ao conteúdo de um único pensamento, sem nos preocuparmos com a sua direção, o que nos permite centrar no presente em vez de fugir com o pensamento para o passado ou para o futuro. Já quando paramos e tomamos consciência do fluxo natural dos pensamentos, praticamos a meditação perceptiva, em que percebemos a movimentação dos pensamentos sem nos fixarmos em seus conteúdos. Nessa situação, transformamo-nos em meras testemunhas, desapegadas, igualmente centradas no aqui e agora. É como se estivéssemos deitados no chão, com os olhos bem abertos, assistindo ao desfile de nuvens no céu. Uma nuvem é sucedida por outra, mas permanecemos ali, imóveis, apenas registrando formas brancas que surgem e desaparecem contra o mesmo fundo azul.
Ambas nos habilitam a fixar a atenção por períodos mais ou menos longos, mergulhando-nos em profunda paz, enquanto os pensamentos circulam em torno de nosso foco sem nenhum poder de distração.

POSTURAS MEDITATIVAS
A estabilidade do corpo é a grande âncora da meditação, a imobilidade do corpo disciplina a mente inquieta, restringindo suas opções de foco.

Quando perguntamos a um monge ou a um iogue qual a melhor postura para meditar, a resposta é flexível: depende de cada pessoa, de cada corpo. Qualquer postura é ideal, desde; me a coluna esteja ereta, com a cabeça e o tronco alinhados.
A posição tradicional é a da flor de lótus. As mãos podem ser apoiadas sobre os joelhos ou compor o chamado mudra cósmico, postura em que o dorso da mão esquerda é apoiado sobre a palma da mão direita, com as juntas dos dedos médios encostadas umas sobre as outras e as pontas dos polegares se tocando levemente à altura do umbigo, for­mando um oval. Os olhos focam o chão, num ângulo de 45 graus, com as pálpebras abertas ou semicerradas (pode-se optar também por manter os olhos fechados). A língua, enrolada para trás, toca o céu da boca. A respiração, abdominal, dá-se com a entrada e saída do ar apenas pelo nariz.
Trata-se de uma postura simbólica, a flor de lótus mantém a pureza absoluta, mesmo tendo a sua raiz na lama.
Há sempre a possibilidade de meditar sentado numa cadeira, encostado na parede, em pé, deitado ou em qualquer outra postura confortável que deixe corpo e mente em harmonia. Cada posição provoca uma mudança de energia que será sentida durante a prática. A meditação deitada não é recomendada, para iniciantes, em razão da possibilidade de induzir ao sono.

SILÊNCIO E RESPIRAÇÃO
A disciplina do silêncio e a consciência da respiração são fatores importantes na meditação. O silêncio e a respiração serena nos permitem ver além das imagens, além da forma. Percebemos então as energias internas - o amor, a compaixão, a raiva etc. — e, a partir da consciência de sua presença, podemos harmonizá-las, estabilizá-las ou transformá-las na meditação. Na prática, fazemos isso focando a mente na respiração. Ficamos atentos à entrada e saída do ar pelas narinas e inspiramos e expiramos suave e profundamente.
O tipo de respiração apropriada é a abdominal ou diafragmática, assim chamada por produzir a dilatação do diafragma, o importante músculo que separa a cavidade torácica da abdominal. A inspiração deve jogar o ar para a base dos pulmões, produzindo uma sensação de enchimento do abdômen, quatro dedos abaixo do umbigo. A expiração deve ser plena e no mesmo ritmo. É fácil. É o nosso modo natural de respirar, aquele que é demonstrado diariamente pelos bebês e por todos nós quando estamos dormindo profundamente. A respiração torácica é resultado da restrição das vias respiratórias, causada por fatores físicos e, principalmente, pelo medo e a ansiedade.

O PAPEL DO MANTRA
Esvaziar a mente significa ajustar o fluxo do pensamento, diminuindo sua velocidade e reduzindo-o, na concentração, a um fio condutor que leva a único ponto. Mas quando isso não ocorre na simples experiência do silêncio e da respiração consciente (ou quando se deseja catalisar o processo meditativo), pode-se recorrer a uma técnica milenar capaz de facilitar o ajuste sem reprimir a dinâmica do fluxo mental: o mantra.
Em sânscrito, mantra quer dizer "aquilo que liberta a mente". Trata-se de um som, com ou sem significado, que, pronunciado repetitivamente, ajuda a manter a atenção no agora.
Na meditação, o mantra funciona ao privar os sentidos de qualquer outro estímulo, exceto ele próprio. É um auxílio importante para a concentração mesmo entoado mental­mente, como ocorre na maioria das vezes. Qualquer praticante pode criar o seu mantra individual.

A OPÇÃO DAS VISUALIZAÇÕES
A visualização é uma técnica importante na prática meditativa. Pode-se visualizar desde uma luz até a figura de um mestre, uma deidade ou uma paisagem tranqüilizante. A exemplo da concentração, o objetivo aqui é focar a atividade mental, mas de uma forma que exige menor esforço.

Na visualização, a mente cria um espaço ilusório, fica aprisionada ao que ela criou e segue respondendo dentro do contexto da paisagem mental.

A OPÇÃO DOS KOANS
O koan, usado com exclusividade pelos seguidores da linhagem zen do budismo, é um problema passado pelo mestre ao discípulo a fim de que, na tentativa de solucioná-lo, o aluno possa romper os padrões da mente condicionada.Por exemplo: "Uma vaca passa por uma janela. Sua cabeça, chifres e as quatro pernas passam. Por que o rabo não passa?"

DURAÇÃO DA PRÁTICA
Uma sessão formal de meditação compõe-se de uma preparação, a prática e a sua conclusão.
Na etapa inicial é feito algum exercício de alongamento visando preparar o corpo para manter-se imóvel e confortável na posição de lótus ou em outra postura escolhida para a meditação. É importante a observância do silêncio e da respiração ou um breve relaxamento ao som de um mantra, um canto ou mesmo música clássica.
A duração da prática varia de acordo com a capacidade de concentração, a resistência física e a experiência de cada meditador. Para iniciantes com hábitos urbanos, é razoável a prática meditativa durante 20 minutos, se possível duas vezes ao dia. Outra opção é acordar cedo e dedicar de 40 minutos a uma hora ao não-fazer.
Depois que o corpo sinalizou a hora de encerrar a prática, o melhor é continuar respirando conscientemente por mais algum tempo, evitando levantar de um salto. Comece a saída movendo lentamente os dedos. Em seguida, se estava meditando de olhos fechados, abra-os devagar. Mantenha a atenção sobre todas as etapas do movimento de saída.

Se você continuar esta simples
prática todos os dias obterá
um poder maravilhoso.
Maravilhoso antes de ser atingido,
mas nada especial uma vez atingido.

Shunryu Suzuki

ESCOLHA A SUA
AS VÁRIAS TÉCNICAS DE MEDITAR
ZAZEN — é a prática de meditação sentada da tradição zen, uma linhagem do budismo bastante difundida no Japão. É uma das técnicas mais simples e mais conhecidas em todo o mundo. Aqui o importante são o esforço e a disciplina na prática, com observação da postura. Para muitos mestres do zen, a postura é, em si, o propósito da prática.
  • Sente-se no chão (ou sobre uma almofada), coloque o pé direito sobre a coxa esquerda e o pé esquerdo sobre a coxa direita - a posição de lótus.
  • Mantenha a coluna, o pescoço e o tronco numa linha reta.
  • Coloque a mão esquerda sobre a palma da direita, com as jun­tas dos dedos médios encostadas umas sobre as outras e as pontas dos polegares se tocando levemente. As mãos devem estar junto ao corpo, com os polegares à altura do umbigo.
  • Os braços devem permanecer relaxados e ligeiramente afastados do tronco, como se houvesse um ovo em cada axila.
  • Não se incline para qualquer lado.
  • Mantenha os olhos semicerrados, neste caso olhando num ângulo de 45 graus para o chão ou para a parede.
  • Concentre-se na respiração. Observe o ar tocando as pontas das narinas. Conte suas inspirações de 1 a 10 e, então, reinicie a contagem. Caso não consiga completar a série (muitos iniciantes se perdem já na terceira inspiração), não se inquiete. Apenas retorne ao início da contagem sempre que isso acontecer.
  • Não busque um estado especial da mente. Não busque qualquer resultado. Apenas sente-se e observe. É assim que mente e corpo permanecem juntos, presentes onde você está. Isso é zazen.

Observação: caso não consiga sentar-se em lótus completo, tente a postura meio lótus, com apenas um dos pés sobre a coxa oposta. Ou ainda a posição um quarto de lótus, com um pé debaixo da coxa oposta e o outro sob a panturrilha da perna contrária. Se você tem problemas físicos, sente-se numa cadeira que lhe permita manter a coluna ereta.

SHAMATA — é um tipo de meditação estabilizadora, com foco na respiração, muito usada por algumas linhagens do budismo. Ajuda a relaxar e ampliar a capacidade de atenção.

  • Sente-se na postura de lótus ou naquela que lhe for mais confortável, tendo o cuidado de manter a coluna ereta.
  • Mantenha os olhos abertos, fixando-os em algum ponto, num ângulo de 45 graus. Para facilitar, você pode colocar, a sua frente, algum objeto que o ajude a fixar o olhar na angulação recomendada. Olhe para o objeto suavemente. Pode piscar o olho, se necessário.
  • Focalize a atenção sobre a ponta de suas narinas, percebendo a sensação causada pelo ar entrando e saindo. Realize a contagem de 1 a 10, a exemplo do que é feito no zazen.
  • Se preferir, em vez da ponta das narinas, focalize o movi­mento do abdômen a cada inspiração e expiração, fazendo a contagem.
  • Em qualquer das opções acima, respire profunda e suave­mente.
  • Ao surgirem pensamentos, não reaja com apego ou rejeição. Não se sinta frustrado. Persista.
  • Isso se torna mais fácil se você imaginar a sua mente como um céu claro onde nuvens surgem e logo desaparecem, sem perturbar a paisagem calma.
  • Quando estiver apto a evitar as distrações, passe a fazer notas mentais sobre a natureza dos pensamentos que surgem sem, no entanto, retê-los nem perder a consciência de sua impermanência. É o suficiente para não conceder poder às distrações, fazendo cessar o conflito.

PERGUNTA E RESPOSTA
Diante de um problema inesperado, na rua ou no trabalho, como poderei manter-me sereno sem meditar formalmente?
Parar e respirar conscientemente sempre conduz a uma mudança na paisagem mental. No livro The Wellness Book, Herbert Benson sugere um exercício para o momento em que estivermos presos num congestionamento de trânsito, o qual, adaptado, pode ser útil em outras situações em que nos percebamos à beira de um ataque de nervos:

  1. Pare.
  2. Respire e relaxe.
  3. Reflita e faça a si mesmo estas perguntas:
  • O que está acontecendo comigo?
  • Por que estou tão nervoso?
  • Estou atrasado ou apenas correndo contra o relógio?
  • É realmente um problema estar atrasado?
  • Se eu estiver atrasado, qual é a pior coisa que pode acontecer?
  • A preocupação irá ajudar? Opte por não ficar tão ansioso.
Olhe
WWW.ANDYNEWBERG.COM
O site resume, em inglês, as pesquisas do cientista Andrew Newberg sobre a base biológica dos fenômenos místicos e os efeitos da meditação e da oração no funcionamento do cérebro. Há referências ao estudo relatado no livro Why God worít Go away, acompanhadas de imagens do cérebro dos medita-dores e freiras pesquisados, obtidas com tomógrafos de emissão de pósitrons antes e no clímax das práticas contemplativas.
WWW.BODSATVA.ORG

Ensinamentos do lama brasileiro Padma Samten sobre treinamento em meditação, seus obstáculos e outros temas do budismo tibetano e do zen.
www.dharmanet.com.br

Neste site budista, um dos mais completos do gênero em português, há instruções detalhadas para a prática de shamata, a meditação estabilizadora, e ensinamentos sobre vipassana e outros tipos de meditação budista.
WWW.MBMI.ORG

Site do Mind/Body Medical Institute, fundado pelo cardiologista Herbert Benson, da Universidade de Harvard. Informa, em inglês, sobre as atividades do instituto e sobre os estudos realizados por Benson, um dos pioneiros da moderna pesquisa da meditação.
www.monjacoen.com.br

Ensinamentos da monja Coen Sensei, missionária oficial da tradição Soto Shu — Zen-Budismo, com sede no Japão, e primaz fundadora da Comunidade Zen-Budista, criada em 2001.
www.visaofuturo.org.br

Site do Instituto Visão Futuro, dirigido pela monja e doutora em psicologia Susan Andrews. Cursos e vivências meditativas segundo a tradição tântrica do hinduísmo.
www.yoga.pro.br

Organizado pelo professor de ashtanga vinyasa yoga Pedro Kupfer, o site traz centenas de artigos sobre yoga e meditação, escritos por Kupfer e outros especialistas.