A primeira abordagem é que a respiração deve ser realizada pelo nariz e não pela boca.
O ar respirado pelo nariz passa por um processo de filtração, umidificação e aquecimento, chegando aos pulmões sem impurezas. Além de proporcionar oxigênio para o metabolismo celular, garante o correto desenvolvimento anatômico e funcional das mais diversas estruturas do corpo.
Se o ar é respirado pela boca, nada disso acontece e o aparelho respiratório fica mais vulnerável a doenças respiratórias e alergias.
Quem respira constantemente pela boca também apresenta outros problemas: dorme mal, sente mais cansaço, se torna mais disperso, sofre perda no olfato e tem o apetite reduzido. Como não é possível mastigar e respirar ao mesmo tempo, a alimentação se torna cansativa, pois a pessoa precisa fazer uma coisa de cada vez.
Deve-se observar que a inspiração pelo nariz e a expiração pela boca funcionam bem para atividades relaxantes que necessitam de concentração e equilíbrio ou atividades que não exijam intensidade e velocidade. No entanto, se aumentar o ritmo, a velocidade ou a distância, naturalmente o organismo vai necessitar de mais energia e consequentemente de oxigênio. Com isso, apenas a inspiração pelo nariz é insuficiente, e é preciso captar mais oxigênio utilizando também a boca. Assim deve-se inspirar e expirar pela boca e pelo nariz ao mesmo tempo. Algumas técnicas, usadas especialmente em corridas podem ser: 1x1 (uma inspiração seguida por uma expiração), 2x1 (duas inspirações seguidas por uma expiração), 2x2 (duas inspirações seguidas por duas expirações).
A respiração tratada aqui diz respeito ao primeiro grupo: atividades relaxantes que necessitam de concentração e equilíbrio.
