segunda-feira, 26 de março de 2012

Chinkon e Kishin - segunda parte


Furitama: sacudir o espírito ou assentar o Ki

  • Em pé com as pernas afastadas na mesma distância dos ombros;
  • Relaxar os ombros e endireitar a curvatura lombar (postura correta);
  • Juntar as mãos (direita sobre a esquerda) e deixe um espaço entre eles suficientemente grande para uma bola imaginária de ping-pong;
  • Colocar as mãos em frente ao Hara e agitá-las vigorosamente para cima e para baixo;
  • Enquanto agitando concentrar na respiração abdominal e imaginar que se está inalando até o topo da cabeça e exalando até a sola dos pés.
Este exercício tem a intenção de reunir o espírito da divindade ao Hara acalmando o espírito vibrando a alma. É uma maneira eficiente de acalmar os pensamentos, centrar a mente e focalizar a intenção.
Outra forma de furitama, segundo Dan Penrod, consiste em levantar as mãos acima da cabeça, sacudindo-as vigorosamente com os dedos estendidos. Depois jogá-las para baixo em direção ao chão. O fundador falava de “sacudir a poeira das juntas” ao se referir a este exercício para soltar os pulsos. 
 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Chinkon e Kishin - primeira parte

Chinkon é definido como aquietar e acalmar o espírito e kishin é determinado como retornar à fonte ou Kami (poder superior, consciência divina), o que se refere a atingir um profundo estado contemplativo em que se está apoiado no universo divino. São utilizados com a finalidade de preparar a mente para a formação e para aprender a desenvolver o Hara.
Chinkon e kishin são geralmente praticados juntos, sendo que a primeira parte, chinkon, envolve a revitalização dos sentidos e a concentração do espírito, e a segunda parte, kishin, abrange um estado meditativo alerta. Kisshomaru Ueshiba disse que é “um método para atrair a essência divina para nosso próprio centro”.
Dan Penrod1 escreve que “chinkon reúne os espíritos das almas que vagueiam no éter até o Tanden enquanto kishin ativa estes espíritos”.
E nas palavras de Morihei Ueshiba: “este eu não é outro senão o universo”.
Para o chinkon pode-se recorrer à três métodos que serão apresentados nos próximos posts.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Go

Go é um jogo chinês de estratégia para duas pessoas. Joga-se em um tabuleiro com 19 linhas intercaladas com outras 19 linhas e com 180 peças brancas e 181 peças pretas (pode haver dois outros tabuleiros de tamanho menor).

Ele possui somente três regras básicas:
  • Dois jogadores jogam, colocando uma pedra de cada vez no tabuleiro alternadamente.
  • Uma pedra precisa ser colocada na intersecção de uma linha vertical com uma horizontal.
  • Uma vez que uma pedra foi posta, você não pode movê-la mais, embora sob algumas condições ela pode ser removida
O objetivo do Go é de conquistar mais território do que o seu adversário. Conforme o jogo avança, o tabuleiro fica dividido em áreas (territórios), temarcados pelos grupos das pedras. Estas áreas são, então, contestadas em batalhas locais, podendo resultar na expansão, redução ou captura de áreas em disputa. A estratégia geral então é expandir seu próprio território, sempre que possível, atacando grupos fracos do adversário (grupos que podem possivelmente ser mortos), e sempre ficar atento ao "status vida" dos próprios grupos.

O princípio básico do Go é que as pedras devem ter "liberdade" para permanecerem no jogo. A liberdade é um ponto em aberto (interseção) ao lado de uma pedra. 

Existe um Site muito bom para iniciar a jogar Go, é o Site do Hiroki Mori traduzido pelo Ricardo Alamino:
http://go.alamino.net/playgoto/index.html


A revista Made in Japan, também trás uma matéria de 2009 sobre go:
http://madeinjapan.uol.com.br/2009/11/27/como-jogar-go/

E também no Site da Associação Brasileira de Go trás algumas partidas jogadas.
http://www.abrago.org/

E para quem curte em bom inglês, veja no Wikipédia mais informações sobre esse jogo.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Por que a prática de exercícios prolonga a vida?

Quando o assunto é exercício físico a maioria das pessoas imediatamente encontra uma "desculpa" para não fazê-lo. Alguns alegam que não tem tempo para atividades físicas, outros acham que já não têm idade para fazer exercícios, outra desculpa é a falta de companhia, muitos alegam medo de ocorrer lesões ao fazer exercícios e existem aqueles que afirmam não saber exatamente o tipo de atividade mais adequada. O que a maioria das pessoas desconhece é que assim como uma dieta saudável pode beneficiar a nossa saúde, um esquema contínuo de exercícios pode fazer com que as pessoas vivam mais e tenham uma qualidade de vida melhor.