O
pensamento chinês, e também o japonês, se caracteriza pelo uso de
símbolos que registram ideias em blocos para ordenar o pensamento.
Este conceito atravessa diferentes áreas, entre elas a descrição
de categorias que só podem ser entendidas em associação com
outras. As definições únicas e que só admitem uma
interpretação de termos, como difundido no
Ocidente, não são possíveis no pensamento Oriental. Um bom exemplo
é a escrita chinesa (também empregada no Japão), figurativa, em
que as palavras não correspondem a conceitos ou signos simples, mas
sim a símbolos ricos em sugestões práticas.
Deste
modo o significado etimológico do ideograma Ch’i, Qi ou Ki
(氣)
na sua forma tradicional mais conhecida é uma imagem do vapor (气)
subindo do arroz (米)
enquanto cozinha. Assim, existe um componente considerado
não-material (vapor) que sai de outro componente material (arroz)
sendo que um dos significados deste ideograma será o entendimento de
que existe um certo elemento que executa a união entre ambos, no
caso a energia.