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Outra forma seria na
inalação conduzir o Ki até o Tanden fazendo-o
girar e dirigi-lo até o ponto entre as escápulas. Após, na
exalação, conduzir o Ki pelos ombros, braços até o centro das
mãos, ao mesmo tempo
em que guia o Ki pelo o topo da cabeça até as narinas.
- Caminho do Tanden até a sola dos pés: na expiração, o fluxo de Ki desce até as solas dos pés, focalizando-se então neste ponto colabora-se para o desenvolvimento do enraizamento.
- Caminho do corpo inteiro: para avançar ainda mais no controle da respiração, pode-se fazer com que o Ki circule pelo corpo inteiro. Os caminhos anteriormente descritos são apenas rotas imaginárias, concebidas para intensificar a percepção do fluxo de Ki; o ato físico de respirar deve ser empreendido sempre do mesmo modo que foi descrito no começo de cada procedimento; e as rotas imaginárias e os movimentos de inspiração e expiração devem harmonizar-se entre si.
Depois de dedicar-se
às sete etapas anteriores, deve-se praticar um estágio de cultivo
natural, chamado Yan chi e descrito pelo Mestre Cheng
Man-ch’ing como wu wong wu chu, o que significa: nem ignore
o seu Ki nem tente ajudar no seu crescimento. Uma analogia feita por
Waysun Liao ajuda a compreender isso: quando você planta uma árvore,
não a fará crescer mais rápido se cuidar demasiado dela; mas, por
outro lado, também não deve esquece-la completamente. O cuidado
adequado e constante é a melhor maneira de garantir que a árvore
cresça.
Referências:
[1]
Wikipedia
[2]
LIAO, Waysun. Clássicos do T’ai chi. 2ª ed. São Paulo:
Pensamento, 2006.
[3]
CHIA, Mantak; Li, Juan. A Estrutura Interior do Tai Cho: Tai Chi Chi
Kung I. São Paulo: Pensamento, 2003.
[4]
STENUDD, Stefan. Qi: Increase your Life Energy. BookSurge, 2006.
[5]
Dürckheim, Karlfried Graf Hara – O Centro Vital do Homem
[6]
DESPEUX, Catherine. Tai-chi Chuan: Arte marcial, técnica da longa
vida. São Paulo: Pensamento, 1991.
[7]
JWING-MING,
Yang. The Essence of Tai Chi Chi kung: Healt and Martial Arts.
Boston, Massachusetts: YMAA, 1990.